Fiscalização

Helicóptero do Ibama é atacado a tiros em Terra Yanomami

Esse é o terceiro ataque de garimpeiros ilegais na região

Esse foi o terceiro ataque a fiscais na região
Esse foi o terceiro ataque a fiscais na região |  Foto: Divulgação/Ibama
 

Fiscais do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram alvo de um terceiro ataque a tiros de garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Durante o ataque, que ocorreu na última terça-feira (28), um helicóptero em que os fiscais estavam foi atingido por um disparo. Ninguém ficou ferido.

Os agentes estavam apreendendo equipamentos e identificando garimpeiros na região do rio Couto de Magalhães, em Alto Alegre, ao Norte do estado, quando foram atacados.

Apesar do atentado, o Ibama informou que a ação dos fiscais resultou na desativação do garimpo. Oito motores, dois geradores de energia e 29 instalações, entre acampamentos e estruturas de suporte logístico à atividade ilegal, foram destruídos.

Esse foi o terceiro ataque a fiscais na região. O segundo atentado ocorreu no dia 14 de março, durante uma abordagem a garimpeiros na região de Waikás, no Rio Uraricoera. Houve troca de tiros entre os agentes da fiscalização e os criminosos, mas ninguém ficou ferido. Dois garimpeiros que operavam motores foram detidos.

Já o primeiro ataque aconteceu no dia 23 de fevereiro, na base de fiscalização montada na comunidade Palimiú, no rio Uraricoera. Na ocasião, garimpeiros armados furaram o bloqueio e atiraram contra os fiscais do Ibama, que revidaram. Um dos invasores foi baleado.

O Ibama intensificará suas ações de combate ao garimpo ilegal e a retirada de invasores do território Yanomami. Enquanto isso, a Polícia Federal está investigando os ataques para identificar e responsabilizar os autores. O Ministério do Meio Ambiente solicitou ao Ministério da Justiça reforço na segurança da região.

Desde o dia 6 de fevereiro, o Ibama e outras forças de segurança estão atuando na Terra Yanomami para combater os garimpeiros ilegais que atuam na área. O objetivo é retomar o controle da região, destruir toda a estrutura utilizada pelos garimpeiros e interromper o envio de suprimentos para o garimpo, bem como o possível escoamento do minério extraído ilegalmente.

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